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Crítica

Criticar… se fossemos comparados a um bem de consumo, este, certamente, seria um item de série. Humanos já nascem com a crítica em seu DNA e ainda a aprimoram ao longo de suas vidas. Isso não significa, necessariamente, algo ruim. Uma crítica adequada pode fazer muito bem para quem a recebe. Todavia, a predominante natureza negativista do ser humano faz com que este tenha uma visão de águia para aquilo que é negativo e uma de morcego para as coisas positivas.

O trabalho que venho desempenhando nas redes sociais, ao longo dos últimos anos, está exposto a todo tipo de público e, consequentemente, de críticas. Confesso que isso me fez amadurecer 30 anos em 10. Aprendi muita coisa boa com as críticas do meu público e isso me fez melhorar muito ao longo desses anos. Mas, as vezes me sinto desvalorizado com algumas declarações (críticas destrutivas) que recebo, até mesmo, de profissionais da mesma área que atuo.

Como exemplo, quero compartilhar com vocês um desses episódios que tanto me frustram. A crítica, a seguir, tem relação com um vídeo que eu e Fabiana gravamos e postamos no Youtube, aonde nós mostramos algumas formas de sair com o carro no aclive (subida) inclusive utilizando o freio de estacionamento. Segue o texto original do debate:

INÍCIO DO TEXTO

—–CRÍTICO (Wilson)—-
“Se vcs fazem um trabalho com o objetivo de educar, o façam dentro da lei…”

—–EU (Ronaldo Cardoso)—–
Olá, Wilson! Algum problema com a forma que estamos passando as instruções?

—–CRÍTICO (Wilson)—-
“Eu como instrutor de trânsito notei algumas incorreções na maneira da menina dirigir. Como formadores precisamos buscar sempre ensinar dentro do que preceitua a lei”

—–EU (Ronaldo Cardoso)—–
Poderia relacionar os pontos em que você discorda? Afinal, você, como educador de trânsito, pode colaborar com este trabalho que fazemos voluntariamente com a finalidade de ajudar. Pode nos ajudar?

—–CRÍTICO (Wilson)—-
“Sim. Primeiro o freio de estacionamento é somente para ser usado quando estacionar o veículo, por isso o nome, o termo freio de mão foi generalizado devido ao fato de ser acionado pela mão.
Conversões sempre com as duas mãos na direção para total domínio do veículo (volante é uma peça da parte mecânica).”

—–EU (Ronaldo Cardoso)—–
FREIO DE ESTACIONAMENTO (vulgo freio de mão) – Concordo que este dispositivo tenha sido desenvolvido para ser usado com o veículo ESTACIONADO. Inclusive eu defendo esta tese. MAS, não existe em nenhuma legislação ou norma técnica algo que AFIRME que este dispositivo SÓ possa ser usado com o veículo estacionado.

Aqui em MG não é permitido o uso do freio de mão durante o percurso de prova, mas em outros Estados (DETRAN) é permitido e, em alguns, até OBRIGATÓRIO.

Não vejo como problema o uso de qualquer dispositivo do veículo que possa contribuir ou oferecer maior segurança na dirigibilidade. VOCÊ VÊ ALGUM RISCO NISSO?

CONVERSÕES (Mudança de direção) – A regra diz que as mãos devem permanecer no volante, exceto para executar outros comandos do veículo. Defendo a tese de que durante o giro do volante (volante em movimento) as duas mão devam permanecer nele, para ter melhor controle sobre o equipamento. Todavia, não vejo problema em, durante a conversão, no momento em que o volante permanece parado, o condutor mudar a marcha ou executar outro comando do veículo.

CONCLUSÃO – Ainda que tivessem ocorrido falhas técnicas durante a aula, isso seria totalmente compreensível. Afinal, por mais que o instrutor tente passar as técnicas corretas ao aluno, isso NÃO é garantia de que ele fará tudo exatamente conforme foi pedido. Nem os melhores motoristas do mundo podem afirmar que dirigem sem cometer pequenas falhas. VOCÊ DIRIGE 100% CORRETO O TEMPO TODO?

Por fim, esclareço que nosso objetivo aqui é AJUDAR. Trabalhamos com recursos técnicos limitados, sem apoio financeiro e nem pessoal. Por isso ainda não conseguimos ser perfeitos, mas procuramos fazer o nosso melhor. Nosso trabalho está online para que todos possam ver e isso nos expõe a críticas, algumas construtivas outras nem tanto.

Agradecemos a sua participação e estamos sempre dispostos a respondê-lo em quaisquer outras dúvidas que você tenha.

Obrigado.

FIM DO TEXTO

Resolvi compartilhar com vocês esta experiência, não com a intenção de desmerecer o interlocutor desse debate, mas para deixar claro que eu vou estar sempre pronto para receber críticas sejam elas construtivas ou destrutivas e que, apesar de algumas delas me causar um certo desconforto, vejo isso como algo natural. Afinal, meu trabalho é público e, portanto, aberto a críticas.

Que nós consigamos desenvolver, também, o lado POSITIVO das coisas e aprendamos a ELOGIAR mais, AGRADECER mais e VALORIZAR mais aquilo que nos é oferecido com a melhor das intenções.

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