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Falávamos em futurismo, hoje é realidade

“Todo brasileiro é louco por carro.” – SERÁ? Pelo menos na minha época foi assim. Eu não via a hora de fazer dezoito anos para tirar a minha carteira de habilitação e, quem sabe, ter o meu próprio carro. Esse era um sonho da minha geração! Só que tal conceito está mudando – entenda porquê.

Segundo o Detran-SP, no último ano, houve uma queda de 20% na emissão de novas carteiras de motorista. Isso significa que, nesse período, quase duzentas mil pessoas deixaram de tirar a CNH.

Outra queda significativa foi no emplacamento de carros novos. No site da FENABRAVE (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) há dados que demonstram uma diminuição de 27% nos últimos 12 meses.

Enfim, o que será que está acontecendo?

Para muitos, durante muito tempo, o carro foi sinônimo de status e poder. Só que este cenário está mudando, e especialistas apontam três motivos para explicar essa metamorfose:

ALTO CUSTO DA HABILITAÇÃO

As pessoas que buscam por este documento, normalmente, são jovens que ainda não têm uma estabilidade profissional ou sequer trabalham. Isso torna quase impossível a obtenção da habilitação, por conta dos custos que, quase sempre, não cabem em seu orçamento – Veja este texto que eu escrevi sobre custos para tirar a habilitação.

O PREÇO PARA MANTER UM VEÍCULO

O Instituto Parar afirma que, em três anos, gasta-se o mesmo valor pago no carro à vista, com combustível, estacionamento, impostos, pedágio, manutenção e seguro. No caso de financiamento, além das despesas, você pagará um novo veículo em juros para o banco.

A ECONOMIA COMPARTILHADA

Uma série de aplicativos de compartilhamento de veículos como Uber, Cabify, Easy Taxi e 99Taxi, está invadindo o mercado e, convenhamos que, a praticidade, a comodidade e o preço pago por esses serviços têm feito as pessoas mudarem de ideia quanto a dirigir o seu próprio carro.

Segundo uma pesquisa da Deloitte, 51% dos jovens do mundo preferem a economia da partilha à posse de bens materiais. Noutra pesquisa, a Deloitte afirma que 62% dos jovens brasileiros consideram dispensável a posse de um carro, no futuro.

Tudo isso deixa claro que está acontecendo uma mudança cultural e que as pessoas estão, cada vez mais, se desvinculando da velha relação Carro x Poder. O uso dos aplicativos de compartilhamento é uma realidade concreta e isso demonstra a mudança de comportamento da sociedade.

Eis que, então, surge o seguinte questionamento: O carro é o mocinho ou o vilão dessa história? A resposta é: Nenhum dos dois.

O carro não vai acabar! A indústria automotiva não vai desaparecer – ela vai ter que se reinventar. Praticamente todas as montadoras estão investindo em inovações como o Carsharing – compartilhamento de veículos. O carro elétrico – menos poluente – é uma aposta das gigantes do setor e ainda tem o carro autônomo, que promete revolucionar como as pessoas se deslocam, num futuro muito próximo.

A gigante Google já mergulhou nesse universo dos carros autônomos, inclusive já lançou o seu, batizado pelo nome de Waymo. Importante ressaltar que esse é apenas um dos mais de trinta projetos de carros autônomos desenvolvidos por várias empresas americanas (Califórnia – EUA) autorizadas a testar esta nova tecnologia.

Além das montadoras, empresas desenvolvedoras de softwares como Google, Baidu e Apple estão investindo pesado nessa inovação. Aliás, o chefão da Apple, Tim Cook, diz que o Apple Car – carro autônomo da Apple – é o principal projeto da companhia.

A verdade é que todos esses “projetos futuristas” já fazem parte da nossa realidade – coisa do dia a dia com as quais, inevitavelmente, teremos que nos adaptar.

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