Ao presenciarmos um deslize na direção de um veículo, é comum a gente ver pessoas dizendo “aposto que é mulher”. Seria, mesmo, o trânsito coisa para mulheres?
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Diferenças de Gênero
Buscar explicações para desvendar as DIFERENÇAS entre homens e mulheres é interesse de estudo há muito tempo e se torna sempre um assunto polêmico, mesmo em tom de brincadeira nos grupos de amigos.
Mas essa provocação desperta uma questão interessante, a de medir forças, estabelecer diferenças, qualidades e defeitos.
As grandes TRANSFORMAÇÕES ocorridas na sociedade nas últimas décadas culminaram, dentre outras mudanças, na entrada da mulher no ambiente do trânsito e em uma participação mais ativa, então essa mudança provoca uma COMPETIÇÃO entre os gêneros.
É claro que existem diferenças biológicas que a própria natureza desenvolveu com o ensejo de preservação e sobrevivência – são essas distinções é que nos tornam diferentes.
Estrutura Biológica de Homens e Mulheres
Longe de instigar as provocações, apenas fisicamente falando, o padrão de conexão dos neurônios é diferente nos dois gêneros.
Os homens têm mais conexões dentro de cada hemisfério cerebral e menos conexões entre os dois lados do cerebelo, estrutura responsável principalmente pela coordenação motora.
Já nas mulheres o padrão é o contrário, isso explica porque homens e mulheres têm a mesma inteligência em potencial, mas habilidades diferentes e essas aptidões ficam muito visíveis no trânsito.
Com a evolução da tecnologia, essa necessidade de reforçar as DIFERENÇAS foram se adaptando e muitas atitudes têm se abrandado com o desenvolvimento da sociedade e descaracterizando um pouco os papéis tradicionais e deterministas masculino e feminino.
Entretanto, algumas características permanecem fortes devido às diferenças biológicas, como exposição aos hormônios, que influenciam no EMOCIONAL e isso pode interferir no momento de reagir aos estímulos externos e refletir na forma de conduzir um veículo.
Adequações à ordem natural
Dentro dessa construção psicossocial, cultural e histórica ocorrida ao longo do desenvolvimento, as CRENÇAS e atitudes das mulheres e homens sobre o comportamento começa a ter uma dimensão mais ampla desde os tempos primitivos e essas habilidades foram ganhando definições que reverbera até hoje.
Homens se especializaram em caça, agressão e defesa enquanto as mulheres se especializaram em cuidados da prole e coleta de fontes alimentares, isso de uma forma mais abrangente.
Por essa razão, o cérebro dos HOMENS teve que desenvolver mais em habilidades visuais e espaciais necessárias ao sucesso da caça.
O cérebro das MULHERES se desenvolveu mais na localização de objetos no ambiente imediato, interação verbal mais fluente e maiores habilidades sociais e afetivas.
Nesse aspecto fica perceptível no momento do processo da aquisição da carteira de motorista, MULHERES têm mais dificuldade em realizar a baliza – visão espacial.
Tudo no trânsito é relativo e nada é determinado, homens e mulheres podem ter diferenças na composição biológica.
Entretanto, atualmente esse parâmetro mudou muito e dependendo da vontade, dedicação, estudos e treino essas funções poderão ser exercidas por qualquer dos gêneros.
Homens e Mulheres ao volante
Há condutores responsáveis, hábeis, de uma dinâmica muito assertiva no trânsito, e também existe o contrário, mas isso NÃO é determinado pelo GÊNERO e sim pela educação, moralidade e responsabilidade.
Existem formas comportamentais perceptíveis na maneira de conduzir um veículo, mas isso NÃO estabelece que um seja melhor que o outro, são apenas habilidades diferentes.
Como se pode perceber, a história acerca das diferenças entre os sexos é repleta de interpretações errôneas, conclusões injustas, perspectivas de confiança entre outras barreiras sociais e NUNCA se chegou a um resultado de quem é melhor no trânsito.
Conclusão
Fica claro que a DIFERENÇA entre homem e mulher está concentrada em uma questão CULTURAL, brigas de vaidades, confirmações de poder, complexos de inferioridade e tudo que envolve o comportamento humano.
Nossa identidade, no trânsito, se dá pela postura adotada ao conduz vidas com responsabilidade nessa complexa realidade, e isso independente do gênero.