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Instrutores autônomos

Permitir que o instrutor de trânsito atue desligado de um CFC, é uma das propostas da atual gestão do Denatran. Quais os  pontos positivos e negativos dessa medida, caso ela venha acontecer?

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Especulação ou realidade?

Inicialmente devo esclarecer que essa é apenas uma hipótese entre as mudanças apresentadas para o debate com as classes representativas e sociedade. Nenhuma decisão foi tomada neste sentido, até a presente data – 4 de abril de 2019.

As outras medidas como, o fim das aulas noturnas, fim do curso teórico obrigatório, fim da obrigatoriedade de aulas no simulador de direção, entre outras, você encontra aqui neste link.

Proprietários de CFCs – Autoescolas

Sob a perspectiva do proprietário de CFC, de fato, acende-se o sinal de alerta – afinal, algum impacto isso causará. Entretanto, não vejo como o “apocalipse” para as autoescolas, como muitos imaginam.

O pior cenário imaginável seria: 1 sofrer com a escassez de profissionais instrutores, uma vez que boa parte destes facultaria em trabalhar por conta própria; 2 concorrer com estes – o que seria uma concorrência totalmente desproporcional, considerando toda a estrutura física (móvel e imóvel) exigida unicamente das autoescolas.

Mas sempre existirão profissionais que preferem a segurança do vínculo empregatício à informalidade.

Profissionais Instrutores

Quando um instrutor pensar em trabalhar por conta própria, este deve atentar-se aos prós e contras dessa possibilidade – TUDO NESSA VIDA TEM SEUS PRÓS E CONTRAS. Não pense que será tudo um mar de rosas.

Abrir mão da estabilidade de um emprego com salário garantido – ainda que considerado baixo pela maioria dos profissionais; dos direitos trabalhistas que, apesar de não poucos, são desconsiderados face a possibilidade de um trabalho autônomo. Isso tudo sem contar a gigantesca concorrência que certamente acontecerá.

Pensar que criar uma página no facebook, ou em qualquer outra rede social, será suficiente para captar os alunos necessários para manter sua agenda preenchida, é ser otimista demais – com minhas desculpas pela franqueza.

Clientes candidatos à habilitação

Ao observarmos toda a dinâmica que essa mudança pode trazer, sob a perspectiva do cliente candidato à habilitação, facilmente conseguimos constatar o seguinte

Pontos positivos: 1 o barateamento dos custos;

Pontos negativos: 1 a informalidade do serviço autônomo; 2 a insegurança da relação pessoa a pessoa; 3 falta de um referencial físico (endereço) – afinal, o cliente precisa encontrar este prestador de serviço; 4 dificuldade (ou impossibilidade) de controle (fiscalização) pelos órgãos responsáveis (Detran); 5 falta de uma equipe de suporte para reclamações, marcação de exames, resolução de pendências junto ao Detran e outros, agendamento e cancelamento de aulas (…).

Conforme apresentado, para o cliente haveriam muito mais pontos negativos que positivos. Então questiono: Diante deste cenário, qual seria a escolha destes consumidores? Perceba que a resposta não é tão óbvia quanto imaginávamos, antes dessa análise.

Conclusão

Não há dúvida de que os grandes empreendedores, DONOS DO DINHEIRO, investirão fortunas para atrair a grande massa de novos candidatos para suas plataformas online e, no final, os instrutores continuarão dependendo de um terceiro para sua atividade funcionar.

Imagino algo similar ao que acontece, hoje, com a Uber. Existem os prestadores do serviço (motoristas com seus carros) e os clientes interessados (passageiros), mas fazer com que estes dois se encontrem em tempo hábil é o grande desafio – e aí é que entram os “CACIQUES”.

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