O ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, declarou em entrevista realizada na Convenção Nacional da Confederação dos Transportadores Autônomos que pretende acabar com os simuladores de direção nas autoescolas: ”A ideia é reduzir a burocracia e os custos para aqueles que usam a CNH para trabalhar, como os motoristas, além da população em geral”.
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O ministro não fez rodeios ao demonstrar seu desagrado com a obrigatoriedade do simulador no processo de formação de condutores: “Vamos acabar com esse troço. Mas vão dizer que é importante… coisa nenhuma. Isso é para vender hardware e software, só para aumentar custo. É lobby, é máfia. Então, vamos acabar”, disse o ministro.
Para alguns especialistas, o fim do simulador pode refletir de forma negativa na formação dos novos condutores. J. Pedro Corrêa, fundador do Programa Volvo de Segurança no Trânsito, enfatizou, em entrevista concedia ao Portal do Trânsito (veja aqui na íntegra): “Quando um Ministro de Governo diz que ´vamos acabar com esse troço´, certamente não parece ser o tipo de autoridade que gostaríamos de ver gerenciando um setor importante da vida brasileira que registra cerca de 40 mil mortes, 500 mil feridos, mais de 40 bilhões de danos materiais ao País. Este “troço”, se bem usado, pode ajudar a diminuir estas perdas e isto sem envolver máfias”
O curioso é que o “especialista” usa o argumento do ELEVADO NÚMERO DE ÓBITOS no trânsito para criticar a postura do ministro, sendo que o que temos atualmente é justamente o reflexo de um processo de formação de condutores INEFICAZ e isso, incontestavelmente, inclui o prejuízo de deixar de fazer 5 aulas num veículo de verdade para brincar de videogame.
Entretanto, a maioria dos profissionais da área veem o simulador como algo desnecessário e de custo x benefício injustificado. David Duarte Lima, doutor em Segurança de Trânsito afirma: “Não há qualquer estudo com representatividade sobre o tema. Os estudos existentes são frágeis, com amostras pequenas, sem validade para o Brasil. São experiências de “quase-laboratório”
Lima ainda destaca que “O que precisamos no Brasil é de um método de ensino de “prática de direção”. Para reduzir em cerca de 80% a violência no trânsito, entre outras ações, a Espanha reformulou completamente a formação dos instrutores. A atividade foi valorizada, os instrutores mais bem formados, a fiscalização implementada de forma eficaz – sem simuladores”.
Já emiti opinião sobre o que eu penso sobre o simulador. A vivência com esse dispositivo me mostrou que, mesmo para aqueles alunos que nunca dirigiram, o equipamento NÃO oferece os princípios encontrados quando na direção de um veículo de verdade.
Neste texto eu falo mais sobre os simuladores e outros problemas encontrados no processo de formação de condutores.
Penso que o ministro está indo na direção certa: Menos mi mi mi e mais REALIDADE. Chamar o simulador de TROÇO, ao contrário de demonstrar despreparo, como insinuou o “especialista” J. Pedro Corrêa, mostra que com a atual gestão “pau é pau, pedra é pedra”. Não tem que ficar cheio de dedinhos, não. Se não traz benefícios que justifiquem o seu custo, que acabe com esse “troço” mesmo… e que levem junto o toxicológico, as placas merDosul, exame em motopista e outras tantas baboseiras que só oneram e importunam a população.
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muito caro e uma semana não serve de nada pra quem ganha salario minimo que quer tirar a sua habilitação ja e um custo muito alto so e pago avista por isso concordo com o ministro parabens ministro made tira esse troço mesmo e aumente a cargo horaria
Teria que acabar não só com o simulador de direção teria que acabar as aulas noturnas tbm! Pq só aumenta os custos para o candidato a habilitação!!! Um exemplo de ineficácia das aulas noturnas é o horário de verão, onde o candidato faz as aulas e ainda está sol claro como se fosse 12:00!!!!
Concordo com o Ministro, acho que essas horas/aulas deveriam ser aproveitadas como aulas práticas, ao invés de 20, 25 aulas ou mais, sem simulador. Outra coisa que deveria mudar, é o Processo de Habilitação para motos, deveria ser específico para cada tipo de moto, como a Biz por exemplo. Muitas pessoas deixam de tirar carteira, porque não gostam de moto com embreagem.
Concordo com o Ministro, acho que essas horas/aula poderiam ser aproveitadas como aulas práticas, ou seja, ao invés de 20, 25 aulas práticas ou mais, sem simulador. Outra coisa que deveria mudar, é o Processo de Habilitação para motos. O processo deveria ser específico para cada tipo de moto, como a Biz por exemplo. Muitas pessoas deixam de tirar habilitação, porque não gostam de moto com embreagem.
Concordo com o Ministro, esse simulador não serve pra nada, principalmente pra quem nunca dirigiu. Acho que seria muito mais interessante, se fossem aproveitadas como aulas práticas, ou seja, ao invés de 20, 25 aulas práticas, sem o simulador.
Concordo com a retirada dos simuladores, isso não serve de nada é apenas mais uma máquina de fazer dinheiro, porque não fazer essas cinco aulas no trânsito mesmo. Parabéns ao ministro
Concordo plenamente com tudo…
Poderia acabar também com as aulas noturnas
Às 18h já é considerado aula noturna, nesse horário de verão, parece piada.
Não ajuda em nada, só onera e dificulta.
Concordo com o Ministro, acho que essas aulas no simulador não servem pra nada, principalmente pra quem nunca dirigiu. Se fossem aproveitadas como aulas práticas, seria mais vantajoso, ou seja, ao invés de 20, 25 aulas práticas, sem o simulador.