Motorista sob o efeito de entorpecentes é, infelizmente, algo muito comum para suportar a pressão imposta numa rotina de trabalho ininterrupta e em tempo record.
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João acorda às 4 h da manhã porque sabe que a missão do dia é pesada e intensa. Tem que atender a dezenove clientes e o primeiro destes fica a 130 quilômetros dali. Saiu de casa sob aviso da esposa quanto à conta de luz que está vencida e iminência de terem o serviço suspenso.
O parágrafo anterior retrata a rotina comum à maioria absoluta dos profissionais que trabalham dirigindo – entregador, vendedor, motorista de coletivo ou escolares e tantas outras atividades afins.
Especialistas estudam, há décadas, o altíssimo índice de acidentes de trânsito e tentam mapear suas principais causas.
Falta de manutenção das vias; Sinalização de trânsito errada, deficiente ou inoperante; Mau estado de conservação dos veículos; Aumento do fluxo de veículos e falhas na engenharia de tráfego. Enfim, muitas são as causas e, ao longo de todos estes anos, uma destas têm se destacado: O COMPORTAMENTO HUMANO À DIREÇÃO DE UM VEÍCULO.
Diante deste cenário, aponto três relevantes temas a serem considerados:
SAÚDE FÍSICA E MENTAL
Passar horas ininterruptas à direção de um veículo nunca foi uma prática adequadas e, apesar dos condutores saberem disso, normalmente ignoram as recomendações, da direção defensiva, de pausas em períodos programados.
O recomendável, para a boa saúde física e mental, é que se faça pausas a cada 150 quilômetros percorridos ou duas horas ao volante – o que acontecer primeiro. Importante considerar que aqui nos referimos à RECOMENDAÇÃO DA DIREÇÃO DEFENSIVA. Para condutores profissionais, a legislação de trânsito tem suas regras de pausas – veremos sobre isso adiante.
Não se engane, ignorar as pausas recomendadas (ou impostas), além de infração de trânsito, interfere consideravelmente na boa dirigibilidade do condutor, afetando suas condições físicas, psicológicas e emocionais o que, inevitavelmente, o colocará em iminente risco de se envolver em acidentes.
O TRÂNSITO ESTRESSA
Essa é uma velha máxima entre os usuários do trânsito – principalmente aqueles que trabalham nele. Entretanto, se analisarmos friamente essa afirmação, chegaremos à conclusão de que o trânsito não estressa ninguém, são seus usuários que o tornam estressante.
É importante considerar que a sua pressa não lhe dá prioridade sobre os demais usuários da via. Exceções acontecem, claro, mas não serão os seus problemas e sua urgência as situações de genuína prioridade sobre os outros.
A primeira regra de ouro para se ter um trânsito melhor é entender, e aceitar, que o espaço público é de uso comum e igual para todos. Sejá lá qual for a sua urgência, acalmar-se é a melhor maneira de terminar o dia bem – ou pelo menos ileso.
LEGISLAÇÃO PARA MOTORISTAS PROFISSIONAIS
A legislação em questão é a 13.103, de 2 de março de 2015, que modifica a Lei 12.619, publicada três anos antes. Ressaltamos que as regras dispostas na referida lei são para profissionais de transporte rodoviário de cargas e/ou pessoas – caminhoneiros e condutores de ônibus, numa linguagem popular.
Segue quadro resumos dos períodos de trabalho e descanso estabelecidos em lei.
CONCLUSÃO
Independentemente da sua urgência ou necessidade, nada deve se sobressair à segurança dos usuários do trânsito, o bem-estar do condutor e a integridade física de todos.
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Em nosso último texto eu mostrei que motorista treinado elimina os riscos de envolvimento em acidentes, neste eu mostrei como evitar ter o veículo multado e neste aqui eu mostrei 3 ações para resolver o problema de quebra de veículos.
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